domingo, 18 de abril de 2010

Contra as heresias. A Cabala


III

A CABALA

Como se crê o senhor do mundo pelo ocultismo, o judeu é o senhor do ocultismo pela Cabala.
Segundo a Cabala, a Bíblia seria a redação, por Moisés e seus continuadores, da cosmogonia da geração.
Mago e teurgo, Moisés teria inventado para os hebreus, a fim de que eles o transmitissem, um resumo simbólico da doutrina oculta. Porém, ele não é dado, senão, por uma tradição oral, que é a Cabala, as regras de interpretação desse resumo.
Através de uma sábia “operação”, Moisés teria “maçonizado” o povo judeu, de maneira a torná-lo capaz, por sua vez, de “maçonizar” os outros povos.
Pela redação das Sagradas Escrituras (bíblica), Moisés teria permitido a submissão efetiva à iniciação judaica de todos os paganismos, da qual o cristianismo seria uma forma tardia e grosseira.
Exposição maravilhosa da divindade; das leis de constituição e evolução do universo; das profecias a se realizar; das leis a observar; e, do programa a seguir para se conformar a essas leis; dos meios a empregar para executar esse programa; e, para pôr os povos na esperança da sua realização, a Sagrada Escritura (bíblia) é “a revolução”.
Todo o esforço judaico, no curso dos séculos, não teve outro objetivo senão conformar as crenças e as tradições dos povos à cosmogonia das Sagradas Escrituras (bíblica), assim como o esforço mosaico permitiu a conformação de Israel a essa mesma cosmogonia.
No momento em que o resultado desejado estava sendo esperado no mundo hebro-pagão, Jesus, propondo uma outra interpretação dos textos mosaicos, impôs aos judeus refazer o mesmo esforço, no mundo cristão, que tinha sido necessário à sujeição do mundo pagão à Cabala judia. Esse esforço se produziu nas sociedades cristãs com os mesmos métodos, e sobre as mesmas bases que permitiram seu sucesso nas civilizações antigas.
A complexidade misteriosa da redação mosaica reside, essencialmente, naquela que Moisés deu à língua hebraica pela constituição do seu alfabeto. É indispensável conhecer o estranho emprego, que fazem desse alfabeto os rabinos cabalistas, para apreciar os métodos iniciáticos, por meio dos quais esses rabinos conservam e propagam, nas sociedades humanas, a doutrina e a disciplina judeu-maçônica.
Do ponto de vista lingüístico, o hebraico se apresenta como integrante de um sistema comum a todas as línguas semíticas. Como o conhecemos pelos textos bíblicos, ele parece o mais próximo ao tipo arcaico primitivo, do qual os outros alfabetos da mesma família diferem, pela configuração linear dos seus caracteres, pelo número e lugar dos seus caracteres, na série alfabética.
Nesse sistema, os mesmos caracteres são, ao mesmo tempo, letras de alfabeto e algarismos numéricos. As prolações vocais, correspondentes aos sinais alfabéticos, não determinam as modulações secundárias chamadas vogais. Determinam apenas as consoantes.
Essa constituição alfabética põe, em relação positiva, as letras e os algarismos, e, em conseqüência, as palavras e os números. Na ausência da fixação da pronúncia por pontos-vogais, outros procedimentos, ela deixa indecisa a significação das palavras.
Posta em uso pelos cabalistas, ela dá resultados surpreendentes. Uma palavra tem só um número, mas, a um número, corresponde uma quantidade de palavras, essas todas cujas letras algarismos, adicionados, dão esse número. Não se pode imaginar a quais inverossímeis combinações permite chegar um texto, estabelecido pela criptografia mais indecifrável, se, sem nenhuma outra razão que não seja seu bel-prazer, os rabinos, não tendo considerável e convencionalmente limitado, a um número relativamente restrito, aquelas combinações das quais decidiram fazer uso, numa época desconhecida, mas seguindo uma tradição muito antiga e disciplinada.
Essa criptografia “aritmoléxica” foi, ainda, mais complicada pelos cabalistas, que admitem outros dois valores para os caracteres alfabéticos: um valor ideológico, dado pelo sentido do nome atribuído a cada caráter, e, um valor ideográfico ou hieroglífico, determinado pela configuração linear desse caracter.
Essa configuração linear, por certo, não seria outra coisa senão a estilização do fenômeno natural designado pelo sentido do nome dessa letra, de maneira que esse fenômeno, em si próprio, na sua realidade, corresponderia a essa letra.
Os nomes naturais das letras seriam obtidos pelos sons da sua prolação: A, Ba, Ca, Da..., sons que, aliás, deram seu nome ao alfabeto árabe “Abogado”, vizinho próximo do alfabeto hebreu. Mas, os rabinos trocaram esses nomes naturais, que poderiam ter um sentido, por denominações pedagógicas, usados muito antigamente.
Estas são análogas àquelas empregadas por nossos modernos instrutores *, quando querem fixar, na mente dos seus alunos, a correspondência dos sinais (ortográficos) e dos sons. Eles os relacionam a uma imagem, representando um objeto cujo nome tem por primeira letra aquela a memorizar, o próprio nome do objeto representado: Ana, balaio, canário, dado ...
Nessas condições, se se considera, por exemplo, a segunda letra do alfabeto, cuja correspondência fonética é: B, cuja denominação  pedagógica é: Beth, o valor numérico: 2, o valor ideológico: casa, sentido da palavra Beth, e cujo hieróglifo é considerado como a representação de uma casa, dá-se conta que a letra B será, indiferentemente, representada pelo algarismo 2, pelo som B, por seu caráter alfabético, e, pelo fenômeno “casa”, tomado em todas as acepções complexas que os rabinos atribuem a esse fenômeno.
A complexidade misteriosa da redação das Sagradas Escrituras (bíblica), e sua interpretação cabalística, reside, essencialmente, nessa constituição alfabética, que estabeleceu uma relação positiva entre os algarismos, as linhas, as idéias e os fenômenos; em conseqüência, entre as palavras, os nomes, as figuras e a natureza toda.
Nas iniciações, essas relações podem ser apresentadas por uma ou outra, ou por várias ao mesmo tempo, dessas relações. A sucessão e reunião dos números ou figuras, símbolos ou fenômenos, podem constituir um texto tão preciso quanto a sucessão e reunião das letras em palavras, e das palavras em frases. É suficiente saber lê-las e interpretar. A Cabala ensina essa leitura e essa interpretação.




* N.d.t. :no original “instituteurs”, professores das primeiras séries, professores primários.
A Cabala é o conjunto dos procedimentos didáticos, essencialmente arbitrários, mas praticamente restritos a regras fixas, segundo os quais os rabinos interpretam os textos das Sagradas Escrituras (Bíblia), os fatos da história e os fenômenos da natureza, a fim de adaptá-los às suas concepções esotéricas.
No hebraico rabínico, a palavra Cabala significa “aceito, imposto”, o que é, na ordem das idéias, o que é a moda na ordem dos tecidos. Essa palavra é traduzida por “tradição”, mas trata-se de uma tradição instável.
A Cabala emprega três procedimentos para a exposição da palavra de Deus, formulada pelas Escrituras, três procedimentos de investigação usados para a interpretação de textos bíblicos, nas obras de literatura talmúdica, e noutras composições das Sagradas Escrituras (bíblicas): a Gamatria, a Notaricone e a Temurase.
Aritmética, a Gamatria troca as palavras por outras, com outra significação, mas de um mesmo valor numérico. Figurativa, ela faz ver, nas particularidades de forma, ou de posição das letras, os símbolos enquanto mistérios. Arquitetonicamente, apresenta esses mesmos símbolos na disposição e dimensões dos edifícios descritos na Bíblia.
A Gamatria recebe sua aplicação no segredo das iniciações, nos livros ocultos, na adivinhação pelas cartas e sortes, na bruxaria e magia operativa, na identificação dos diferentes fenômenos da natureza com as letras do alfabeto. A geomancia, a hidromancia, a astrologia... todas as adivinhações fundadas na interpretação do simbolismo dos fenômenos naturais, nela se relacionam, bem como a figuração desse simbolismo, na construção dos edifícios maçônicos, das pedras e na orientação dos templos. Ela busca conter, ou transformar, no mesmo espírito, todos os edifícios e monumentos públicos, com a cumplicidade dos representantes da autoridade social, que aceita substituir, por torres e bacias simbólicas * as cruzes e imagens dos santos, nas sociedades cristãs.
Todos os procedimentos da Gamatria são assaz pouco conhecidos, para conservar, aos olhos dos profanos, um ar do outro mundo, porém, estão muito comprometidos para que seus iniciadores e exploradores levantem, espontaneamente, os véus que cobrem, a quase todos os olhos, sua origem cabalística e seu verdadeiro nome: embuste rabínico.
  

* N.d.t. : p.ex. o edifício do Congresso, em Brasília

A Notaricone forma palavras novas pela reunião das iniciais, ou dos finais, das palavras de um texto, ou tomando como iniciais, e como finais, as letras constitutivas de uma  palavra.
Foi o emprego desse procedimento que presidiu a constituição da palavra “ichtus”, peixe, que serviu de sinal de identificação aos primeiros cristãos. Essa palavra, formada pelas letras iniciais do texto: Iesus Xristos Uios Sóter – Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador, – é como uma reabilitação, pela Igreja nascente, de um procedimento corrompido pelos rabinos, de uma tradição deformada pelos cabalistas.
A Temurase troca as letras, compondo uma palavra, as desloca, retira, arranja pra formar outras palavras.
Unida à Notaricone, serve para adivinhar o destino, por meio da descrição da pessoa, ou da coisa, cujo futuro se deseja descobrir. Transpõem-se as letras, nome e descrição dessa pessoa, ou dessas coisas, de maneira a formar novas palavras, relativas aos fenômenos da vida. Arruma-se as palavras em posições e frases. Forma-se, com as letras restantes, as iniciais de palavras novas e se lê. Há tantas profecias quantos são os profetas. Nenhuma adivinhação é capaz de fustigar tanto as imaginações. Esse procedimento é o mais empregado para anunciar, aos vulgares aderentes do ocultismo, de uma forma charlatanesca, a execução de um programa guardado no segredo dos altos graus, e, preparado para assegurar o sucesso da sua execução nos menores detalhes.
A Temurase substitui, ainda, cada letra de uma palavra por uma outra diferente, ocupando a mesma posição que a letra considerada, na série alfabética constituída de maneira diferente. O número das combinações possíveis desse gênero, com os 22 caracteres do alfabeto hebreu, é da ordem dos sextilhões. É nesse caso que os rabinos adotaram somente algumas combinações, conservando a ordem do alfabeto, mas trocando A por N, B por M ... ; tomando o alfabeto pelo avesso; trocando a letra que vale 1 pela que vale 9, a que vale 2 pela que vale 8, de maneira que a soma das letras trocadas seja igual a 10 ou a um múltiplo de 10...
Tal é o conjunto dos procedimentos empregados pela Cabala para cobrir a Verdade, para fazer da palavra um mistério. Procedimento único no mundo da cultura intelectual, e, de propaganda descarada, cegamento e mentira.
Para justificar esses procedimentos, os rabinos se apropriaram daquilo que Daniel teria empregado para interpretar a inscrição: Mane, Tequel, Phares. “Do mesmo modo, dizem eles, que Daniel teve o direito de explicar cada palavra da inscrição miraculosa, por uma sentença mais ou menos desenvolvida, assim também os rabinos da Sinagoga têm o direito de destacar as silabas, e as letras de uma palavra, para interpretá-las pelas sentenças das quais essas letras são os sinais exteriores”.
Todos esses procedimentos da Cabala iniciática têm, por objetivo principal, destruir, nas inteligências, a sã noção de Deus, de maneira a poder atribuir a divindade à esse calor natural que provocam, nos diferentes seres, o instinto sexual e os atos relativos à geração.
Tendo usurpado, na antiguidade, as palavras, as expressões, e as narrativas das Sagradas Escrituras (Bíblia), ao ponto de dar aos pagãos a idéia de buscar, nos Livros Sagrados, as palavras que apresentam analogia com os mistérios da sua própria idolatria, os pais da Cabala transmitiram, à sua posteridade, o cuidado de aplicar à suas obras as descrições históricas e proféticas das manifestações divinas. Seus herdeiros têm se esforçado, durante os séculos da era cristã, em usurpar, também, a linguagem dos Evangelhos, mexendo, particularmente, nos acontecimentos da natividade, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como, mexendo nas visões da águia de Pathmos.
É sempre o obstinado atentado da Carne indomável, da natureza humana, contra o Verbo de IHVH (Javé), o mesmo esforço do orgulho humano, que pretende se igualar a Deus, mas que não consegue, nada mais que fazer “empréstimos à besta”, "trocar pela mentira a verdade de Deus”, “perverter a graça em luxuria”, esforço condenado, desde o início, ao nada, porque, com procedimentos científicos, a Cabala chega a privar as palavras, e a linguagem, de todo valor ideológico, colocando-se em oposição formal com a natureza e o bom-senso.
Ela permite, por certo, combinar entre elas a equivalência numérica da gamatria com as anexações da Notaricone, e, a inovação da Temurase; trocar uma palavra qualquer por uma outra palavra, ou uma expressão, significando não importa qual idéia. Ora, a palavra que significa não importa o que for, não significa mais nada, e, não diz mais nada do que a paixão que a faz dizer.
Esse sistema é, portando, o fundamento da ciência dos rabinos, da arte dos adivinhos. Põe, em princípio, que os acontecimentos não foram adivinhados, profetizados, porque deviam acontecer, mas, que devem acontecer porque foram profetizados.
A Cabala é o conjunto das convenções e procedimentos de ensino, e a prática individual, familiar, social, política, diplomática, aceita de comum acordo pelos rabinos e os príncipes dos judeus, para transformar, no coração do povo de Israel e das nações, as noções tradicionais cristãs, em alegorias especiais, e para realizar, por meio desse absurdo agnosticismo, a conquista dos povos.
Daí as semelhanças caldéias, bramânicas, gnosóficas, druídicas, helênicas, nórdicas, indianas ... maçônicas. Daí o caráter gnóstico, teúrgico, hermético, alquímico, cabalístico, a aparência de todas as iniciações e redações, que variam, conforme as religiões e os costumes que se trata de atacar, e dissolver, para dar lugar ao império opressor dos judeus, aos costumes e religiões carnais.
Escritores católicos se perdem na interpretação dos fatos e dos escritos do ocultismo por, sem ter consciência, substituído as idéias do ensino oficial, ou as suas próprias, por idéias que não conhecem. *
Segundo a Cabala, as Sagradas Escrituras (Bíblia) seria a fixação escritural, por Moisés e seus sucessores, da cosmogonia e da geração, até então transmitidas oralmente a um pequeno número de iniciados. Moisés teria “revestido” a palavra com uma tal quantidade de símbolos que, “reencontrar a palavra perdida”, teria ficado como privilegio do pequeno número daqueles que teriam sabido guardar “a Chave da Ciência”. Além do mais, Moisés teria construído o povo judeu, de maneira a permitir-lhe construir, por sua vez, todos os povos do universo.
A obra-prima da revelação mosaica residiria no hieroglifismo criptográfico e aritmoléxico do alfabeto hebreu. Essa revelação estaria condensada no “tetragrama", “palavra de quatro letras”, “nome imposto” a deus: IHVH, que os profanos pronunciam IaHVeH, ou IeHoVaH, mas que os iniciados pronunciam apenas os nomes das letras: Iod, He, Vau, He. Essas quatro letras do nome pelo qual Deus é chamado, exprimiriam a divindade oculta na sua constituição, continuidade e universalidade, ao mesmo tempo que sua evolução e perpétuo vir a ser.
Toda as Sagradas Escrituras (Bíblia) inteira, e o ensinamento que a Cabala pretende que nela se dê, não seriam mais do que o desenvolvimento do “quadrilátero” mosaico, numa complicação de símbolos que somente o sábio cabalista pode chegar a destrinchar, perfeitamente a par de todas as relações possíveis entre as palavras, nomes, idéias, fatos e fenômenos.
* N.d.t. : a maçonaria se apoderou do ensino oficial. A iniciação judia, materialista, começa cedo.
Todas as iniciações da ciência oculta derivam do sentido convencional, atribuído pelos rabinos cabalistas, à forma geométrica, ao nome pedagógico dos caracteres do alfabeto hebreu, e ao seu valor numérico fixo. Foi, partindo daí, que o simbolismo oculto desenvolveu-se em inumeráveis figuras apavorantes, nas inverossímeis configurações.
Para juntar à Cabala as religiões e seitas que dela derivam, é necessário analisar e decifrar  seus símbolos particulares, ver como eles copiam, de uma ou de outra, os métodos cabalísticos. Trabalho duro e longo, mas possível, que, por trás das diversas formulações, mostra a identidade de doutrina e disciplina das seitas, todas elas saídas da Cabala.
Os rabinos, a quem o gênio da língua hebraica não é estranho, têm o dever de guardar um inviolável segredo. Eles têm horror à versão helênica da Sagradas Escrituras (Bíblia), atribuindo-lhe todas as infelicidades de Israel. Os rabinos iniciados se calam. Os que não são, têm tão pouco conhecimento do hebraico quanto os cristãos menos instruídos. Muitos, caindo nas idéias grosseiras, perdem o verdadeiro sentido dos textos das Sagradas Escrituras (bíblicos) interpretados cabalisticamente, sentido completamente desenvolvido nos símbolos dos quais a Cabala manteve a tradição.
É, dessa tradição, que é necessário conhecer o sentido fundamental.
          

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Attikis, Greece
Sacerdote ortodoxo e busco interessados na Santa Fé, sem comprometimentos com as heresias colocadas por aqueles que não a compreendem perfeitamente ou o fazem com má intenção. Sou um sacerdote membro da Genuina Igreja Ortodoxa da Grecia, buscamos guardar a Santa Tradição e os Santos Canones inclusive dos Santos Concílios que anatematizam a mudança de calendário e aqueles que os seguem, como o Concílio de Nicéia que define o Menaion e o Pascalion e os Concílios Pan Ortodoxos de 1583, 1587, 1593 e 1848. Conheça a Santa Igreja neste humilde blog, mas rico no conteúdo do Magistério da Santa Igreja. "bem-aventurado sois quando vos insultarem e perseguirem e mentindo disserem todo gênero de calúnias contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos pois será grande a vossa recompensa no Reino dos Céus." "Pregue a Verdade quer agrade quer desagrade. Se busca agradar a Deus és servo de Deus, mas se buscas agradar aos homens és servo dos homens." S. Paulo. padrepedroelucia@gmail.com